terça-feira, fevereiro 22, 2011

PDC

Hoje, felizmente, não foi um dia muito movimentado. Deram sossego à minha pessoa. Pois se não foi movimentado no geral, também não foi movimentado particularmente no que diz respeito a cromos. Mas o não ser movimentado, não significa que eles não apareçam...

Chega-me lá uma "ave rara" para carregar o telemóvel e aproveitou para perguntar se enviávamos faxs. Eu disse que sim e ele pergunta-me se eu conseguia descubrir o número de fax através do número de telefone. Eu disse que não (sim, porque aquilo às vezes parece mas ainda não é a SCM) e que se queria enviar um fax, tinha que me trazer o número. Disse que depois lá voltava.

E voltou e mais valia que não, porque só me fez perder tempo. Vai com uma folha A5, timbrada aqui da clínica da terrinha, onde lhe eram pedidos vários exames. Pelos vistos (e depois de muitas perguntas fazer) o homem, teria que enviar o fax para whatever a saber se eles faziam aquele exame, ou seja, um electroencefa-ó-raio-que-o-parta porque também não se percebia muito bem . A senhora de lá, com quem ele falou e que por sinal se chamava Katia, deve-se ter fartado de tanta cromice e pediu para ele enviar o pedido por fax para depois ela lhe poder dizer se o faziam ou não, deduzo eu...

Mas esta dedução já foi depois de muito suar, porque ele apontava-me para o papel e dizia que queria mandar por fax aquele exame.
Eu: "Ãhh? Ok, e então onde é que ele está?"
Ele: "Ah e tal, é para mandar o exame por fax e depois quando marcar o número da Katia e falar com ela..."
Eu: Ei, ei, ei! Fazer o quê? "Quando escrever lá o exame, depois dá-lhe o meu número" "Vamos lá ver, eu não falo com ninguém nem escrevo nada! Enviar um fax é agarrar em folhas, onde já tem escrito aquilo que queremos enviar. O fax é um aparelho, onde se marca um número de telefone e os documentos são enviados, não há cá falar nem escrever, portanto, se quer que depois lhe ligem, se calhar convém escrever aí algures o seu contacto. Se já falou com ela, a senhora deve saber quem é..."

Dei-lhe uma caneta e então, começa lá a escrever, numa letra linda, na folha de pedido dos exames o nome da KATIA, o dele e o número de telefone e uma setinha a apontar para o exame.e ainda fiz assim um risquinho a separar dos outros exames, que passa pelo meio dos dois dele (um era importante e o outro não, suponho) e pronto. Já não sabia se havia de rir ou chorar mas lá enviei o fax.

Chego depois ao pé dele, pergunta-me quanto é e digo. Apalpa-se todo à procura de dinheiro e depois com um ar muito "aflito":
Ele: "ah, vejam lá, esqueci-me do dinheiro em casa..."
Eu, já fartinha de olhar para ele: "Ah... passa cá depois..."
Ele: "Ah, eu vou a casa e já cá passo!"

Pois, claro. Conheço essa "casa". Nunca mais lá volta... Como eu GOSTO DO MEU TRABALHO!

P.S.: esqueci-me de dizer que o PDC do título quer dizer: Puta da Cromice.

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